domingo, 30 de maio de 2010

Maria Gadú - Manaus, 29.05.2010

“Maria Gadú” – o CD – é para ser ouvido over and over and over again.

Maria Gadú – o show – é para ser mais ouvido do que visto. Mas também é bom observar o jeito simpático e tranquilo da cantora. Dá pra perceber como ela – mesmo visivelmente tímida – se sente bem no palco, sentada a maior parte do tempo tocando seu violão. E Gadú deve saber a força que sua música tem, pois dispensa maiores recursos cênicos para que o público concentre-se no que ela quer mostrar: seus versos.

Gadú fez show aqui em Manaus, ontem, no Tropical Hotel. Acompanhada de cinco músicos, tocou 12 das 13 canções de seu primeiro disco (deixou de fora, ainda bem, a cover para “Baba”, gravada por Kelly Key) e mais algumas surpresas. Reclamou do calor em umas duas ocasiões, falou da vontade que tinha de conhecer a cidade, que a mãe havia visitado anos antes, e desabafou: ficou “puta” quando sumiram com o CD que ela tinha da banda Carrapicho. E ainda deu uma bronca merecida numa parte do público.

Abriu o show com “Encontro” e uma ótima sequência que incluiu “Bela Flor”, “Shimbalaiê”, “Tudo Diferente” e “Dona Cila”. “Lanterna dos Afogados”, do grupo Os Paralamas do Sucesso, foi a primeira canção não incluída em seu álbum a ser interpretada. Versão inspirada.

Depois de “A História de Lilly Braun”, Maria Gadú fez voz e violão de “Altar Particular” e abriu caminho para a participação de seu amigo e cantor Leandro Léo, que também participa da turnê. Cantaram “Rosebud (O Verbo e a Verba)”, de Lenine, e ao final Gadú reclamou do burburinho formado numa parte da plateia, que atrapalhou a audição do número intimista. “Quem quiser conversar, tudo bem, mas não atrapalha quem veio aqui ouvir música”. Nunca vi nada parecido em show antes. Ficou feio para os gremlins de Mesmice City.

O sorriso da artista voltou logo na música seguinte, “Linda Rosa”, também interpretada ao lado de Leandro, assim como “Laranja”. Ele ainda mostrou sua música “João de Barro” e, daí em diante, o show seguiu entre outras surpresas (como “Trem das Onze”, de Adoniran Barbosa; e “Filosofia”, de Noel Rosa, com versos de “You Know ‘I’m No Good”, de Amy Winehouse) e mais do repertório autoral da cantora (“Escudos” e “Lounge”). Voltou para o bis com “Ne Me Quitte Pas”, de Jacques Brel, e mais uma vez “Laranja”, encerrada com solos dos músicos.

Gostei muito do show de Maria Gadú. Assim como o CD, é para acompanhar os versos – principalmente os da artista – do início ao fim. E repetir a dose. Over and over and over again. Mas sem “Baba”!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

É amanhã!!!











E aqui tem minha entrevista feita por tel com Gadú:


http://www.emtempo.com.br/site/conteudo.php?not=1093

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Força, que sai!!!...


Acho que foi assim que o episódio final de "Lost" foi... criado?!.

Sim, confesso que não resisti e vi o último capítulo que o AXN exibiu na terça-feira. Não assisti a sexta temporada do início ao fim, mas o que eu vi desse tão esperado fim foi uma decepção! Pode ser que quando eu confira tudinho - só em agosto, claro - eu mude de opinião. Mas fica registrado que achei o clima muito "A Viagem". E a série parecia que não havia sido criada para isso.

E desde ontem sou fã do Dunga - não o anão, mas o técnico da selecinha.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sobre Lady Gaga


O que eu acho de Lady Gaga?

Até aqui ela não é “a nova” nada.

Polêmica? Chocante? Por favor, atravessei os anos 80 e 90 vendo Madonna nos noticiários. Gaga é extravagante. Ponto.

Para mim, ela se resume até agora a quatro músicas muito boas para se dançar (“Just Dance”, “Poker Face”, “Bad Romance” e “Telephone”) e a um videoclipe luxuoso (“Bad Romance”), do tipo que há muito tempo não se produz – ao estilo de “(My Lovin’) You’re Never Gonna Get It”, do En Vogue, e... “Vogue”! :)

Por falar em videoclipe, acho interessante como Gaga (adoro aquela pronúncia da Beyoncé, parece uma índia chamando a outra pra guerra) investe energia em videoclipes. Nisso ela tem se saído melhor que Madonna, que já brilhou em “Bad Girl”, “Frozen”, “Justify My Love” e outros, mas hoje em dia só se joga de um lado para o outro entre paredes e cai no chão de cansaço.

Pronto. É só até aí que Gaga me chama a atenção.

Ah! E ela é feia.

Tive vontade agora de ouvir “S
he’s So Unusual” (1983), da Cyndi Lauper...

Sobre “Lost”

Adoro “Lost”, mas não tenho tempo e nem paciência para assistir na TV e não me interesso em baixar os episódios pela internet (certas coisas acho melhor comprar na lojinha mais próxima; com o tempo eu explico). Prefiro assistir cada temporada de uma vez só a partir das minhas adoráveis caixinhas de DVD.

Sendo assim, não baixei o último episódio que foi ao ar ontem nos EUA, não verei o final pelo AXN, amanhã, e até agosto – que é quando a última temporada sai em vídeo – farei de tudo para impedir que minha irmã, que tem acompanhado a série pelo AXN, não fale NADA sobre os últimos capítulos.

Em agosto, portanto, dou meu parecer sobre “Lost”. Só espero que eu não me decepcione...

quinta-feira, 20 de maio de 2010

“Alice no País das Maravilhas” (2010)

A comédia “Alice no País das Maravilhas”, de Tim Burton, só é boa enquanto dura. A melhor coisa é a Rainha Vermelha (Helena Bonham Carter). Já que se trata de uma nova aventura (muito tosca, por sinal) da personagem, deveria ter outro título, pois levou espectadores que não leram nada sobre o longa antes de assisti-lo a pensar que era uma adaptação fiel da obra de Lewis Carroll. Se existem entrelinhas no roteiro, nem me dei ao trabalho de procurar; estava ocupado rindo do show de afetações da Rainha Branca (Anne Hathaway) – que é divertido, sim, vamos admitir. O Chapeleiro Maluco (Johnny Depp) perde em carisma até para personagens digitais como a Lagarta e o Gato Risonho.

Tim e Johnny, tá na hora de dar um tempo na parceria. E eu vou rever “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça”. Esse sim, dá vontade de assistir sempre!


Acho que até a paródia pornô de Batman e Robin, “Batman XXX”, deve ser mais interessante!!!


Aqui tem o trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=V0t0u1ofiv0

:)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

“Glee – The Music, The Power Of Madonna” (2010)

Acho o seriado “Glee”, da Fox, absolutamente legal. Quanto à interpretação de algumas músicas pelo elenco, tenho minhas ressalvas, não acho tudo agradável aos ouvidos. Eis aqui um faixa a faixa do EP com músicas apresentadas no episódio dedicado a Madonna. Um comentário baseado nas músicas fora do contexto em que entram no enredo desse capítulo (até porque não pude assisti-lo ainda).

1. “Express Yourself”: a música que é minha favorita do repertório da Material Girl é a que tem a melhor interpretação. Não tomaram liberdades com a melodia, a meninada acertou nos agudos e ainda escolheram gravar a versão com a base remixada por Shep Pettibone.

2. “Borderline/Open Your Heart”: o melhor desse mash-up é o tom melancólico da melodia de “Borderline”, que contaminou o tom dramático de “Open Your Heart”.

3. “Vogue”: quem melhor do que a arrogante Sue Sylvester para cantar esse hit blasé? É o mesmo caso da primeira faixa: arranjo e melodia preservados. Liberdade mesmo, só em dois versos do rap final: “Sue Sylvester dance on air” e “Will Shuster, I hate you”.

4/5. “Like A Virgin” e “4 Minutes”: músicas chatas, são chatas em qualquer interpretação. “Like A Virgin”, definitivamente, só funciona com o arranjo lento da versão da “Blond Ambition Tour”. Pule ambas.

6. “What It Feels Like For a Girl”: um hit tipicamente feminino cantado com vocais masculinos. Interessante e eficiente.

7. “Like A Prayer”: a abertura com a guitarra distorcida ficou um horror aqui. Parece coisa de amador tentando imitar o original. Mas o dueto das personagens Rachel e Finn salva o resultado.

8. “Burning Up”: outro hit tipicamente feminino cantado com vocais masculinos. Interessante e eficiente também. Infelizmente não faz parte do EP que será encontrado nas lojas, pois é bônus da versão do CD no iTunes.

terça-feira, 18 de maio de 2010

O primeiro dia

* Os comentários por aqui serão, principalmente, sobre filmes, músicas, livros e quadrinhos. Nada me impede, porém, de escrever também a respeito de um seriado de TV ou um videoclipe, por exemplo. Por isso as reticências lá em cima.

* Meu antigo blog, “I Will Show You Mine If You Show Me Yours”, não existe mais.

* Gostaria de ter incluído na cabeça do blog um “de ontem e de hoje”, mas achei que ficaria cafoninha. Mas aqui esclareço que escreverei ainda sobre coisinhas do passado.


* Visite, leia, comente...