terça-feira, 10 de agosto de 2010

“Chico Xavier” (2010)

“Chico Xavier”, de Daniel Filho, é um bom filme sobre a vida do médium mineiro. Mas termina sendo mesmo é um estímulo para ler a biografia “As Muitas Vidas de Chico Xavier”, de Marcel Souto Maior (base para o roteiro), e conferir as duas entrevistas que Chico concedeu ao programa “Pinga-Fogo”, da TV Tupi, em 1971 (reconstituídas no filme para lembrar momentos da vida do personagem), seja no DVD duplo da Versátil Home Video ou no livro organizado por Saulo Gomes (editora InterVidas).

Muito se falou sobre a caracterização de Nelson Xavier como o médium na vida adulta, mas o mérito do ator começa e acaba aí mesmo. Ângelo Antônio, que vive o Chico Xavier jovem, recheia melhor sua atuação com a doçura dos gestos e fala do médium, morto em 2002 aos 92 anos.

E o maior pecado aqui são os ares de “Caso Verdade” que o longa adquire com a inclusão do drama de um casal (vivido por Tony Ramos e pela sempre horrenda Christiane Torloni) que perdeu o filho tragicamente. Entra em cena a questão do uso de uma mensagem psicografada como prova para uma decisão judicial. Uma trama paralela dispensável.

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